Memoriais de Pessoas

Memoriais de Pessoas

Foto de Maria Jose de Souza Lima
Maria Jose de Souza Lima

*Memorial de Modelo* Nascida na cidade de Castro, Maria dedicou sua vida ao amor, à fé e ao cuidado com a família. Devota de Nossa Senhora de Lourdes, encontrava na espiritualidade a força para seguir adiante e iluminar a todos ao seu redor. Mãe de 7 filhos, avó de muitos netos e bisnetos, construiu um legado de união, simplicidade e carinho. Sua casa sempre teve portas abertas, seu abraço sempre tinha aconchego, e sua presença era sinônimo de paz. Costureira de mão cheia, transformava tecidos em aconchego, vestidos em sonhos e pequenos detalhes em obras cheias de amor. Cada ponto carregava um pedaço de sua história e de sua alma generosa. Partiu aos 83 anos deixando memórias que jamais serão esquecidas e um amor que seguirá vivo por gerações. Frase que ela gostava: “Fazer o bem sem olhar a quem.”

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Foto de Edson Arantes de Almeida
Edson Arantes de Almeida

Memorial em construção.

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Foto de Pedro dos Santos
Pedro dos Santos

*Memorial de Modelo* Pedro dos Santos, nascido em Curitiba, viveu seus 79 anos com intensidade, alegria e muita paixão pela vida. Pai dedicado de três filhos, ele sempre fez da família o seu alicerce e a sua maior conquista. Apaixonado por esportes, Pedro acreditava que o movimento mantinha a alma jovem. Era comum vê-lo acompanhando partidas, caminhando pelas praças da cidade ou compartilhando histórias de grandes atletas. Seu coração batia mais forte pelo Coritiba, time que acompanhou fielmente desde a juventude — dias de vitória, de saudade e de esperança renovada a cada campeonato. Homem simples, generoso e de conversa fácil, Pedro tinha o dom de transformar encontros em boas lembranças. Era admirado pela sua disposição, seu bom humor e pela forma carinhosa como acolhia todos ao seu redor. Frase que o representa: "A vida é feita de passos firmes, boas histórias e pessoas que valem a pena."

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Foto de João Cilson Alves
João Cilson Alves

Homenagem a João Cilson Alves Recebeu este nome por ter nascido às vésperas do Dia de São João, em 23 de junho de 1959. Mas, sempre foi chamado e conhecido pelo segundo nome, Cilson. Certa vez, em viagem, fez uma ligação a cobrar para sua mãe, por intermédio de uma telefonista que o identificou como João. A sua própria mãe disse que não conhecia nenhum João. (risos) Cilson foi o caçula de uma família de 6 irmãos, e por conta disso, acabou sendo mimado por todos. Estudou no colégio militar em Curitiba. Teve oportunidades não só de estudo, mas de conhecer muitas outras coisas, lugares, comidas, cidades... Gostava de músicas e de poesias, participou do primeiro Rock in Rio no Brasil, em 1985, assistia aos melhores programas da televisão brasileira, era um leitor voraz. Tinha opinião própria a respeito dos mais variados assuntos. Uma excelente memória e por conta disso, boas conversas com ele, era o que não faltava. Solteiro convicto. Não teve filhos porque dizia que era um imortal, o que na sua concepção significava que não tinha aonde cair morto. (risos) Foi um filho, um irmão, um tio, um vizinho, um amigo muito amoroso com todos. Sempre educado, simpático e pronto pra uma festa! A melhor companhia pra um churrasco, uma cerveja ou simplesmente pra se devorar uma bacia de pipoca. Amou e foi muito amado por toda a sua família. Faleceu aos 58 anos. Valeu por toda sua alegria, seu carinho, seus ensinamentos, sua amizade, seu amor!! Guardaremos para sempre as melhores lembranças! Amamos você, lindão!!

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Foto de Balbina Alves
Balbina Alves

Homenagem à Balbina Alves Nasceu em 29 de junho de 1914 na região de Catanduvas em Castro/ PR. Morou em Ponta Grossa e depois em Curitiba, onde faleceu em 2009. Foi casada com Salustiano Alves por 65 anos. Depois da partida do seu grande amor, viveu por mais 10 anos ao lado da família. Órfã de mãe aos 11 anos e de pai aos 17, teve que aprender a lutar por sua sobrevivência, sofreu muito!! Mas, missão dada é missão cumprida!! Apesar destas experiências dolorosas e outras tantas que a vida lhe impôs, aprendeu a ser uma mulher guerreira. Com uma fé inabalável, superou muitos obstáculos, venceu grandes desafios para defender a paz e a união de sua família. Mesmo nunca tendo frequentado uma escola, aprendeu tudo que precisava com a vida através da sua força de vontade, sua inteligência nata e tornou-se uma costureira de mão cheia, o que ajudou no sustento da família! Com seus 95 anos e meio de vida, Dona Balbina acompanhou, não só boa parte da história do nosso País , mas também toda a evolução e a transformação da sociedade como um todo. E com muita sabedoria, serenidade, equilíbrio e sensibilidade demostrou total compreensão e respeito em todos os sentidos. Era de uma lucidez espetacular!! As melhores comidas, as balas mais gostosas, as melhores conversas, as melhores risadas, os melhores abraços, os beijos mais doces, os olhares mais carinhosos... sempre serão os seus!! Dona Balbina foi a mãe, a avó, a bisavó, a amiga, a comadre, a vizinha mais doce deste mundo! Gratidão pela convivência e por todo aprendizado! Te amamos pra sempre!!

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Foto de Salustiano Alves
Salustiano Alves

Homenagem a Salustiano Alves Nasceu em 05 de maio de 1912 na localidade de Socavão na cidade de Castro/PR, aprendeu a ser forte ainda criança quando aos 7anos de idade, perdeu sua mãe. Desde criança também teve que trabalhar para ajudar no sustento da família, nas fazendas da região com o cuidado dos animais, com plantações e colheitas. Aos 40 anos mudou- se para Ponta Grossa, para trabalhar na construção civil. Doze anos mais tarde foi para Curitiba, onde faleceu em 1.999. Casou-se com o seu primeiro, grande e único amor, Balbina Alves, sua companheira de 65 anos, com a qual formou uma família maravilhosa. Foram 8 filhos ( 2 falecidos, ainda crianças) e 14 netos. Foi um exemplo de homem trabalhador, de uma honestidade ímpar, e um coração disposto a cuidar, proteger e ajudar todos a sua volta. Na sua casa, nem sempre a mesa foi farta, mas a sua generosidade jamais negou um prato de comida ou bom café com pão para quem batesse a sua porta com fome. Um avô carinhoso que jogava bola com seus netos. Só não podiam acertar as árvores do quintal, senão tinha bronca na certa! Contava histórias de lobisomem, boitatá, de um homem que durante uma briga de facão perdeu o nariz e depois colou ao contrário e cada vez que chovia ele se afogava. Inventava tudo isso só pra ver os olhinhos brilhantes e provocar as gargalhadas mais gostosas dos seus netos e netas. Além disto, seu hobby era assistir as novelas ao lado de sua companheira e acompanhar as corridas de cavalo no Jóquei Clube aos domingos. Seu Salustiano cumpriu sua missão com muita dignidade, amor e bondade, mas acima de tudo com muita fé em Deus. E o coração dos seus familiares se alegra por tantas lembranças maravilhosas que ficarão para sempre na memória de cada um. Saudades e gratidão, eternas!!

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Foto de Corina Portugal
Corina Portugal

'Homenagem por uma graça.' Biografia Corina Antonieta Pereira Portugal nasceu no dia 17 de janeiro de 1869 no Rio de Janeiro. Era filha de Deolinda Fazenda Pereira Portugal e do médico Antônio Fernandes Pereira Portugal. Aos três anos de idade, Corina ficou órfã da mãe e recebeu por um tempo os cuidados da avó. Após o falecimento da avó, foi cuidada por uma tia. Aos 15 anos de idade Corina Portugal conheceu o farmacêutico Alfredo Marques de Campos, onze anos mais velho, e logo depois casaram-se em 1885 e foram morar no bairro do Realengo. Como a condição financeira do casal não era das melhores, em busca de trabalho mudaram-se para Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná. Alfredo alugou uma casa próxima a igreja matriz e tinha a intenção de abrir uma farmácia no centro de Ponta Grossa. Procurou o médico Dr. Dória, João Menezes Dória, que era seu conhecido e acabou o ajudando a abrir a Farmácia Campos. Assassinato Corina sofria com a violência doméstica e relatava seu sofrimento em cartas que enviava para o pai, onde contava os maus-tratos e as ameaças recebidas. O marido era dependente de álcool e jogos de azar, descontado na esposa suas frustrações. Na noite de 26 de abril de 1889, Alfredo, após uma violenta discussão, matou a esposa com 32 golpes de punhal. Alfredo alegava que Corina mantinha relações extraconjugais com o Dr. Dória. Com a ajuda do advogado Dr. Vicente Machado, Alfredo Marques de Campos conseguiu absolvição. Dória, então, foi viver Curitiba, de onde passou a escrever sobre o caso. Contou com o apoio do pai de Corina, que enviou as cartas escritas pela filha, nas quais ela contava sobre as agressões e acusações recebidas. Mesmo com as novas provas, o farmacêutico acabou absolvido em todos os tribunais. Mesma sorte não teve com a população, que dessa vez percebeu a falsidade em torno do suposto adultério. Alfredo Campos mudou-se para Minas Gerais e, pouco tempo depois, a notícia do assassinato da esposa chegou até o local onde se estabeleceu. Dessa vez, condenado pela opinião pública, suicidou-se. Quando estava em um hotel no Rio de Janeiro, deu um tiro na cabeça, em setembro de 1895. Deixou um bilhete onde dizia: "morro por estar farto de sofrer". Lenda, misticismo e cultura popular Cemitério São José, em Ponta Grossa, onde está o túmulo de Corina Portugal. Corina foi enterrada no Cemitério Municipal São José de Ponta Grossa, no túmulo número 1258. Com o passar do tempo sua história tornou-se lenda. Corina adquiriu fama de santidade e seu túmulo tornou-se um local de visitação pública, onde pessoas deixam placas de agradecimento por graças alcançadas, bilhetes com pedidos, terços, flores e inúmeras velas acessas. É o túmulo mais visitado no cemitério e é até mesmo considerado "ponto turístico". Para os devotos, Corina Portugal é uma guardiã das mães aflitas e auxiliadora das esposas que não são aceitas e compreendidas pelos maridos. Túmulo de Corina Portugal Placas de agradecimento fixadas no túmulo Oração no túmulo Corina Portugal não teve filhos e como sua família era do Rio de Janeiro, voluntárias começaram a cuidar de seu túmulo e a rezar por sua alma. Certo dia, uma mulher por nome de Maria, que também sofria violência doméstica, temendo por sua morte, rezou no túmulo de Corina e pediu para que a falecida intercedesse por sua vida e que seu marido mudasse de comportamento. No dia seguinte, o marido de Maria parou com o alcoolismo e se tornou um bom homem. A notícia da graça alcançada fez com que outras mulheres também procurassem o túmulo de Corina no cemitério São José e rezassem. Vários anos se passaram e o prefeito Major Manoel Vicente Bittencourt, que governou a cidade entre 1892 e 1895, mandou alguns funcionários retirarem corpos do antigo cemitério São João para a abertura de uma rua. Quando estes operários estavam escavando os ossos, eles encontraram o corpo de Corina Portugal intacto e seu semblante parecia o rosto de uma santa. Então estes funcionários chamaram um padre, que pediu para que os trabalhadores ficassem quietos, porém, como são poucas as criaturas que sabem guardar segredos o povo logo soube da novidade. Desta maneira o corpo da santa foi transferido para o cemitério São José, onde seu túmulo é muito visitado nos dias de finados. O túmulo de Corina Portugal possui um valor simbólico muito importante para a cultura de Ponta Grossa e as romarias no seu entorno são passadas de geração para geração, criando um verdadeiro espaço de devoção. O túmulo é uma construção de concreto considerada simples e pequena. Possui aproximadamente um metro de altura, com a capacidade de abrigar somente um corpo. A estrutura é coberta com um reboco irregular e uma pintura sempre de tom claro que está constantemente sendo retocada por voluntários. Há ainda uma antiga placa preservada, com o nome de Corina, e as datas de nascimento e morte. Josué Corrêa Fernandes recebeu de uma devota o pedido para que escrevesse uma oração para a Corina. A devota acrescentou ao texto a necessidade de fazer cem cópias da oração e deixar sobre o túmulo da santa em caso do pedido atendido, o que logo se tornou um costume local. Josué Corrêa Fernandes escreveu um livro contando a história de Corina Portugal. A primeira edição Corina Portugal: Histórias de Sangue e Luz foi publicada em 1999 e a segunda edição em 2007. A memória de Corina também foi adaptada em diversas publicações, ganhando cordel, música, peças de teatro e até radionovela transmitida por uma emissora local. Em 2016 a professora da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Dione Navarro, lançou o livro Corina Portugal: súplicas e respostas, obra que reúne o trabalho de pesquisa junto a devotos, com depoimentos e histórias de vida de fiéis. Em 2019 uma devota muito católica recebeu uma carta do Papa Francisco e na carta o pontífice relata que recebeu da devota um exemplar do livro da história de Corina Portugal. A devota participou de um encontro com o bispo Dom Sérgio Arthur Braschi, afirmando que, embora Corina Portugal seja uma santa não-canônica, a Igreja Católica tem interesse em iniciar o processo de beatificação, a tornando "serva de Deus". Referências: «A cidade: Túmulo de Corina Portugal». Prefeitura Municipal de Ponta Grossa. Consultado em 21 de novembro de 2021 Gisele Barão (10 de outubro de 2015). «Corina, a santa popular dos Campos Gerais». Gazeta do Povo. Consultado em 21 de novembro de 2021 Maura Regina Petruski (2012). «Eu oro, tu oras, eles oram para Corina Portugal». Revista Brasileira de História das Religiões. Departamento de História da Universidade Estadual de Maringá. Consultado em 21 de novembro de 2021 «Paraná: mitos e lendas». Academia Paranaense de Letras. Consultado em 21 de novembro de 2021

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